quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AUTISMO: UM MUNDO PARTICULAR!

CÉREBRO

(por John Scott)

Universo,
Eco,
Oco do inverso.

Massa cinzenta,
Jamais serás atômica
E tão pouco desvendada.

Explosão,
Distorção,
Criação da confusão.

Veias,
Vias,
Rodovias: artérias que se entrelaçam.

Que passam,
Se arrastam nos túneis.

Negros buracos?

Quando irão entender-te?

Incógnitas,
Incógnitas,
Incógnitas
Como o cosmo!


NOTA DO AUTOR: “Cérebro” é uma composição poética dedicada às pessoas portadoras do distúrbio de autismo e de Alzheimer. Autismo, que desenvolve comportamento não comum no indivíduo ao ponto de ensimesmar-se (isolar-se no seu próprio mundo) e, Alzheimer, que é a doença degenerativa do cérebro, que produz atrofia progressiva, perda da memória, etc.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O CORONEL, A FAZENDA, O PASTO, OS BURROS E AS ÉGUAS

ESTUPIDEZ AMAPAENSE LEVA MAIS UMA BOFETADA DE SARNEY

Publicado no site "Geléia Geral", do jornalista Antônio Corrêa Neto.
(www.correaneto.com.br)

Quando deixou a Presidência da República nas mãos de Fernando Collor de Mello, José Sarney chegava ao fundo do poço, e o Brasil já estava lá. Depois de uma série de lambanças como a do Plano Cruzado, que teve direito aos “fiscais do Sarney”, de triste memória, o velho coronel, chefe de uma das mais cruéis oligarquias do país, descia a rampa do Planalto rumo ao ostracismo, sem ter, sequer, alguém que lhe carregasse a pasta até o carro que o aguardava na pista. Finda a desastrosa passagem pelo cargo mais importante da República, restava ao velho oligarca uma melancólica aposentadoria, quem sabe ocupando uma das salas do Convento das Mercês, em São Luis do Maranhão, construído em 1654 pelo Padre Antonio Vieira para abrigar a Ordem dos Mercedários, hoje apropriado por uma Fundação que leva o nome do ex-presidente, envolvida em escândalos sucessivos, segundo denúncias divulgadas não faz muito tempo pela mídia nacional. E se assim fosse, com o ícone do atraso da política nacional aposentado, o Brasil estaria livre de uma das mais dolorosas chagas de seu quadro político: o próprio Sarney. Mas não foi bem o que aconteceu.

Quando o oligarca maranhense se preparava para o esquecimento, um grupo de saltitantes e “espertos” representantes da mediocridade política do Amapá foi buscá-lo, e o introduziu, com todas as honras, na vida amapaense. “Com Sarney no Senado, o Amapá vai ter força”, diziam. E como teve. O velho político, apontado lá fora como o pior presidente de quantos nos governaram, aqui fazia prevalecer a aura do ex-presidente, louvado por uma legião de políticos, radialistas, jornalistas (???) empresários, e endeusado por outros milhares de ignorantes, alguns dos quais se esforçavam para chegar perto dele, levando crianças para serem abençoados, como acontecia durante caminhadas políticas feitas pelas ruas do subúrbio de Macapá. E foi assim que Sarney levou vinte e quatro anos de mandatos no Senado da República, ganhou uma Secretaria Extraordinária do Governo do Amapá, em Brasília, na tese para captar recursos, na prática para abrigar desempregados ligados a ele. E o Amapá continuava “tendo força”, recebendo pequenos favores, e o velho “coroné” se beneficiando dela. E haja político medíocre bajulando, e a mídia igual, fazendo eco. E o número de burros e éguas velhas da fazenda amapaense do senador aumentando.

A bofetada mais recente desferida pelo “coroné”, na cara da estupidez amapaense é bem recente, aconteceu na semana passada.

Pela primeira vez, desde a chegada dos portugueses, o Amapá teve uma possibilidade, se bem que efêmera, de ocupar um Ministério, o do Turismo, com mais ou menos R$ 38 milhões para a realização de eventos, mas de qualquer maneira um Ministério, sim senhor. O nome da deputada federal Fátima Pelaes, do PMDB, chegou a ser anunciado como indicado pelo partido, mas o velho cacique tinha outros planos. Depois de ver a dotação para eventos do Ministério crescer de humildes trinta e poucos milhões para mais de setecentos milhões de reais, Sarney deu uma “banana” para a burrice amapaense que o aplaude, e mandou o Lula dizer para a Dilma que o nome do “hômi” para o Ministério é Pedro Novaes, um deputado federal de 85 anos, maranhense, para variar.

Então vocês acham que o Sarney iria deixar um Ministério, com mais de setecentos milhões para gastar, nas mãos de uma amapaense, mas quando? Bem feito. Daqui a quatro anos vocês dão mais um mandato para ele. Bando de trouxas. (Corrêa)
(www.correaneto.com.br)

O SISTEMA CONTRA CAPIBERIBE

A MATÉRIA ESTÁ PUBLICADA NA REVISTA ISTO É DESSA SEMANA

O ex-governador do Amapá João Capiberibe (PSB) não se conforma com a decisão da ministra Cármen Lúcia, do TSE, que mudou o resultado das eleições para deputado e senador no Estado, com base na Lei de Ficha Limpa. Foram excluídos os nomes de Capiberibe, que concorreu ao Senado, e de sua esposa, Janete, que disputou vaga na Câmara. "Já cumprimos pena de cassação imposta pela Justiça Eleitoral. Ninguém pode ser condenado duas vezes", diz Capiberibe. (Octávio Costa, com Adriana Nicácio, Claudio Dantas Sequeira, Hugo Marques e Sérgio Pardellas.

QUAL O INTERESSE DE TIRAR OS MANDATOS DOS CAPIBERIBE?

QUEM AGE POR TRÁS?

Comente aí!

CAI O MITO DO EXCESSO

13/12/2010 - 07h00

PISA: MELHORES SALÁRIOS A PROFESSORES DÃO MAIS RESULTADOS QUE TURMAS MENORES

por Rafael Targino
Em São Paulo

O Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) 2009, divulgado na semana passada pela OCDE (Organização para a Cooperação Econômica Europeia), chegou à conclusão, depois da análise dos resultados, que sistemas considerados de sucesso gastam muito dinheiro em educação e tendem a priorizar o salário docente à formação de classes menores.

De acordo com a pesquisa, o melhor desempenho dos estudantes está relacionado aos salários mais altos dos professores e não a turmas com menos alunos. Para a OCDE, os sistemas que fazem isso comprovam pesquisas que “afirmam que aumentar a qualidade do professor é uma rota mais efetiva para melhorar os resultados dos estudantes do que criar turmas menores”.

RECURSOS

Dentro dos países, afirma o Pisa, escolas com melhores recursos geralmente têm desempenho melhor por tenderem a ter mais estudantes “sócio-economicamente favorecidos”. Alguns locais, diz a pesquisa, têm grande relação entre os recursos e o ambiente demográfico e sócio-econômico da região onde as escolas se encontram.

“Se a maioria ou todas as escolas tiverem o mínimo de recursos necessários para permitir um ensino efetivo, recursos materiais adicionais podem fazer mínima diferença nos resultados”, diz o relatório.

E NO BRASIL?

Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, também no Brasil o foco no professor é sempre a variável mais importante. “Mas só o foco no professor não vai surtir os efeitos necessários. Claro que o primeiro passo é esse. Investir em formação continuada. Só que esse passo não vai ser suficiente pra resolver o déficit educacional brasileiro”, afirma.

“O grande caminho agora é incentivar a renda das famílias. Quanto maior a renda, maior a escolaridade”, diz Cara.

Fonte: (www.educacao.uol.com.br/ultnot/2010/12/13/pisa-melhores-salarios-a-professores-dao-mais-resultados-que-turmas-menores)